Rede de restaurantes querida por brasileiros pretende chegar a 120 restaurantes até 2020
DA REDAÇÃO – A rede de restaurantes Giraffas vai oferecer franquias nos Estados Unidos para investidores brasileiros, na tentativa de acelerar seu plano de expansão no país, informa o jornal O Estado de S. Paulo. A empresa, que já tem dez unidades na Flórida, pretende chegar a 150 restaurantes nos EUA até 2020. O lançamento das franquias em solo americano será feito na ABF Franchising Expo, feira de franquias que começa na quarta-feira (24) em São Paulo.
O Giraffas abriu um escritório em Miami em 2009. As nove primeiras unidades foram criadas pela própria empresa e começaram a ser repassadas a franqueados há quase seis meses. Até agora, três lojas próprias foram convertidas em franquias e apenas uma unidade foi construída do zero por um franqueado.
De acordo com o sócio-diretor do Giraffas nos EUA, João Barbosa, as quatro franquias são administradas por investidores brasileiros – dois deles já moravam nos EUA e outros dois se mudaram para lá para administrar o negócio. Neste momento, o foco do Giraffas para acelerar o crescimento no país é justamente recrutar brasileiros como franqueados.
O investimento em cada franquia varia entre $250 mil e $500 mil e a estimativa de faturamento mensal bruto é de $90 mil, de acordo com o Giraffas.
O fundador do Giraffas, Carlos Guerra, diz que há demanda de brasileiros por franquias nos Estados Unidos. “A presidente Dilma está nos ajudando. Existem hoje muitas pessoas que estão insatisfeitas com o Brasil e que querem se mudar para os Estados Unidos”, afirmou.
A rede de restaurantes Giraffas tem 400 unidades no Brasil e deve negociar acordos com franqueados inicialmente na costa leste dos Estados Unidos – em cidades que podem ser New York, Washington, Boston e Filadélfia. A marca deve fechar este ano com 14 pontos na Flórida. A rede planeja atingir 120 restaurantes no mercado americano em cinco a seis anos, diz João Barbosa. A operação deve responder por um quarto das vendas totais em 2020. Hoje representa cerca de 4% de uma receita de R$ 768 milhões em 2013 – alta nominal de 12% sobre o ano anterior (avanço real de 6%, descontada a inflação).
