Histórico

Índice de desemprego nos EUA tem melhora inesperada e anima mercados

Apesar do corte de 20 mil vagas, taxa caiu para o patamar de 9,7%, num sinal de recuperação

O presidente Barack Obama disse no seu discurso do Estado da União que as prioridades do governo para este ano são a recuperação econômica do país e a geração de empregos. Pouco tempo depois de suas palavras no Congresso, ele recebeu uma boa notícia do Departamento de Trabalho: apesar do corte de 20 mil vagas, o índice do desemprego caiu para 9,7%, num sinal de força da economia americana, que cresceu 5,7% no último trimestre do ano passado.

O resultado foi inesperado. Muitos dos relatórios apresentados por especialistas do setor demonstram que os empregadores estão conseguindo reverter a tendência de demissões que começou em dezembro de 2007. Desde então, mais de oito milhões de pessoas na América perderam seus empregos.

Os números de janeiro de 2010 são ainda mais animadores se forem comparados com a taxa do mesmo período do ano anterior, quando quase 800 mil pessoas foram demitidas em apenas 31 dias. No último mês, o setor manufatureiro disponibilizou 11 mil vagas de trabalho, o maior índice desde janeiro de 2007. Já o varejo contribuiu com 100 admissões. Os empregos temporários também demonstraram força e somaram 52 mil novos profissionais, no quarto mês seguido de crescimento. Além disso, os empregadores também estão aumentando o número de horas trabalhadas por seus empregados, que normalmente representam o passo anterior a novas contratações.

Que ninguém se iluda: o mercado de trabalho ainda está complicado, mas a tendência é de melhora. Economistas acreditam que muitos empregadores têm relutado em contratar novos trabalhadores e preferem esperar sinais mais claros de recuperação. “Os índices divulgados este mês certamente ajudarão neste processo”, afirmou Hank Smith, da Haverford Investments.

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