Histórico

Iridóloga revoluciona busca pela estética

Especialista Ana Rodrigues relaciona íris dos olhos à beleza física

É bem verdade que um olhar diz muito sobre as pessoas. Mas o ditado faz muito mais sentido quando se pensa que existe uma ciência que estuda a íris dos olhos para detectar – através de análises das alterações existentes, representadas por raios, desenhos, pontos, buracos ou mudanças de cores – perturbações orgânicas, metabólicas, nutricionais, nervosas e hormonais. A iridóloga brasileira Ana Rodrigues vai mais longe: o exame é capaz até de apontar as melhores formas de cuidar da beleza.

“Com a análise da íris conseguimos saber como está o nosso organismo e, com isso, é possível tratar de forma adequada os problemas estéticos que tanto nos afligem. Quem não quer ter cabelo e pele impecáveis?”, questiona a especialista. Ela afirma que o exame é simples, indolor, rápido e não tem contra-indicação, pois é realizado através de uma máquina especial conectada ao computador.

A iridologia, porém, não é uma novidade. Diz-se que o Pai da Medicina, Hipócrates, recomendava aos seus pacientes uma análise dos olhos para ver se havia sujeira. E isso foi por volta de 400 anos a.C., o que comprova que a observação das toxinas nos órgãos através dos olhos é realmente antiga. Nos primórdios na China, as mudanças e sinais na vista também eram relacionados às alterações orgânicas.
Mas o grande nome desta ciência foi o húngaro Ignatz von Peczely, que há quase 200 anos desenvolveu o primeiro diagnóstico pela íris. Quando criança, ele resolveu cuidar de uma coruja e percebeu, então, que em determinado local da íris apareceu um sinal, que foi se apagando na medida em que o pássaro foi se curando. Depois, tornando-se médico, ele começou a pesquisar em seus pacientes se aquela “coincidência” se repetia.

É claro que muita coisa mudou desde que Peczely realizou suas primeiras pesquisas, que levaram ao desenvolvimento da iridologia. Em alguns momentos da História, achou-se que a ciência seria descartada e esquecida, mas hoje está difundida em todo o mundo, com presença marcante na Europa e nos Estados Unidos, especialmente no que diz respeito à prevenção de desordens.

“Se o olhar é o espelho da alma, a íris pode ser considerada a janela para o corpo”, ressalta Ana. E nunca é demais lembrar uma frase do especialista americano Denny Johnson: “O olho é um farol de luz que flui e afeta profundamente a cada uma das células do corpo, inundando-o com um chuveiro de vitalidade invisível”.

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