Histórico

Itamaraty critica intervenção militar na Líbia

Governo brasileiro considera que ataques da coalizão estão aumentando mortes no país africano

Apesar de o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ter aprovado a intervenção militar na Líbia com o apoio de vários países, o Brasil mantém a sua posição contrária aos ataques da coalizão internacional contra as tropas do ditador Muamar Kadafi. O Itamaraty, através do Ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que espera uma transição benigna de poder, numa prova de que defende a saída do ditador que está há mais de 40 anos no comando.

Líderes da coalizão, EUA, França e Reino Unido têm bombardeado várias cidades e os ataques completam uma semana neste sábado. Para as autoridades brasileiras, esta ofensiva não está resolvendo a situação: ao contrário, vem promovendo cada vez mais a violência e aumentando o número de mortes naquela nação africana.

A resolução da ONU prevê a criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia e a tomada de quaisquer medidas necessárias para impedir o massacre de civis pelas tropas de Kadafi. A população e os insurgentes ocuparam a maioria das ruas há cerca de um mês, pedindo a renúncia do ditador, o que parece cada dia mais distante. Cada dia mais acuado e ameaçado, ele recentemente voltou ao seus simpatizantes dizendo que iria sair vitorioso desta etapa.

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