Políticos ressaltam força do ex-vice-presidente
O ex-vice-presidente da República José Alencar foi cremado em Brasília com honras de chefe de Estado. Ele morreu na terça por falência múltipla de órgãos, aos 79 anos, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, depois de uma luta intensa contra um câncer na região do abdômen.
Alencar travou uma batalha contra a doença por 13 anos, mas nos últimos meses a situação se complicou. No final do ano passado, ainda no cargo, ele passou 33 dias internado, depois de sucessivas hemorragias e pela necessidade de tratamento de tumores.
Ele inclusive foi impedido de participar da posse da presidenta Dilma Rousseff. Ele foi submetido a mais de dez cirurgias para retirada de tumores no rim, estômago e região do abdômen, próstata, além de uma cirurgia no coração, em 2005.
José Alencar era mineiro de Muriaé e começou sua carreira política como senador. Ele deixou a mulher, Mariza Campos Gomes da Silva, e três filhos: Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia. Nossa relação era de irmãos. O otimismo dele era uma coisa que causava na gente até inveja de ver a força que ele tinha, disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi uma grande honra ter convivido com José Alencar, completou Dilma.
