Histórico

Mais uma comissioner de Broward acusada de corrupção

Diana Wasserman-Rubin pode ser condenada a 75 anos de prisão

Numa ocorrência que já está se tornando rotineira em Broward, uma autoridade do condado enfrenta acusações judiciais de uso do cargo para favorecimento próprio. Desta vez é a comissioner Diana Wasserman-Rubin, que pode ser condenada a 75 anos de prisão caso sejam confirmados os casos de corrupção envolvendo o seu nome.

Segundo o Ministério Público, o marido de Rubin se beneficiou de verbas públicas com o aval da esposa, entre outras irregularidades. Ela imediatamente comunicou o seu afastamento do cargo para tratar de sua defesa e garantiu que provará sua inocência. Caso não consiga, além da pena de privação de liberdade, a multa pelo crime pode chegar a 55 mil dólares.

A política, que é democrata, já está em liberdade, depois de pagar 24.500 dólares de fiança, mas o investigador Joseph Roubicek, da procuradoria do Estado da Flórida, acha que as provas são irrefutáveis. “Na verdade, entre 2003 e 2008, o casal comprou obras de arte, viajou de férias para a Europa e reformou a casa com dinheiro da cidade de Southwest Ranches”, afirmou Roubicek.

Na época das votações, Rubin foi aconselhada a manifestar conflito de interesse em algumas questões da pauta que poderiam beneficiar o marido, mas ela não deu ouvidos. “Vou ser absolvida na Corte porque sou inocente”, acredita a ex-comissioner, que sofre de Mal de Parkinson e já tinha pensado em deixar o cenário político. Ela foi a primeira comissioner de origem hispânica (nasceu em Cuba) eleita para um cargo do tipo em Broward.

O caso não é uma exceção no Condado. Nos últimos dois anos, outros três políticos e autoridades foram acusados de corrupção em Broward. Dois deles ainda estão atrás das grades: o ex-commissioner Josephus Eggelletion e a integrante do Conselho Educacional Beverly Gallagher.

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