Histórico

Médico brasileiro ajudou no tratamento das vítimas do Haiti

Antonio Marttos passou dois dias em Porto Príncipe e se impressionou com precariedades

O médico Antonio Marttos, o brasileiro que chefia o departamento de cirurgia robótica do Jackson Memorial de Miami, está acostumado a realizar procedimentos cirúrgicos complicados, já que trabalha no setor de trauma de um dos hospitais mais movimentados do país. No entanto, ao passar dois dias em Porto Príncipe, a capital do Haiti, país que foi devastado por um terremoto de sete graus na escala Richter, ele ficou chocado durante o atendimento às vítimas. “Mesmo profissionais com 30 anos de experiência não conseguiam conter as lágrimas”, contou Marttos, que integrou uma das primeiras equipes a chegar ao local da tragédia.

A ida do brasileiro foi principalmente devido à sua expertise em medicina robótica. Depois da instalação dos equipamentos e satélites, já é possível que algumas cirurgias sejam feitas à distância, além de melhorar a comunicação entre as organizações humanitárias. “Além da insufiência de material hospitalar, outro grande problema é a falta de médicos e enfermeiros para realizar as operações”, afirma o cirurgião, descrevendo que encontrou em um galpão no Haiti mais de 150 pessoas com fraturas expostas, correndo o risco de infecção.

Marttos participou de um encontro com a comunidade brasileira, quando expôs a situação do Haiti e contou sua experiência naqueles dois dias. “Precisamos do apoio de todos”, frisou o médico

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