Histórico

Mineira acredita em discriminação por ter visto negado pelos EUA

Janynne é de Valadares e foi convidada para estágio na Nasa, ao lado do engenheiro brasileiro Marcos Figueiredo (foto)

O sonho da estudante brasileira Janynne Lorenna Souza Gomes de estagiar na Nasa, a agência especial americana, pode esbarrar na negativa do serviço consular americano em fornecer o visto. A jovem de Governador Valadares foi selecionada pelo currículo escolar, mas acredita que está sofrendo discriminação porque sua cidade-natal possui um histórico considerável de emigração para os Estados Unidos.
Janynne, de 22 anos, foi uma das selecionadas pela Nasa para um curso de robótica, que será oferecido entre junho e a agosto em um centro espacial do estado de Maryland, ao lado de outros três estudantes – dois delas já estão com o visto na mão. O mais frustrante é que foi dela a iniciativa de fazer contato com o engenheiro brasileiro que trabalha na Nasa, Marco Figueiredo, pedindo a autorização para fazer parte do programa.

A Univale (Universidade Vale do Rio Doce), onde a mineira estuda, concorda que o caso é discriminação. “O fato causou indignação dado o preconceito contra a cidade”, afirmou um dos representantes da instituição de ensino. Janynne vai tentar esta semana a última cartada para poder participar do curso e, para tanto, está em Brasília para conseguir o visto na própria embaixada americana.

Os estudantes brasileiros selecionados para as aulas na agência espacial foram escolhidos com base nos currículos. O governo federal se comprometeu a arcar com os custos de viagem e estadia do grupo. Apesar de já terem intercedido junto às autoridades americanas para que o visto seja concedido, representantes da Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social não viram preconceito na negativa a Janynne. Isso porque ela se precipitou ao pedir um visto de turista antes mesmo de receber o convite oficial da Nasa – que acabou negado por falta de documentação.

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