Histórico

Novo plano do Fed produz liquidez e otimismo

Banco Central americano, presidido por Bernd Bernanke (foto), vai injetar 200 bilhões de dólares no mercado

As bolsas voltaram a subir nos Estados Unidos e em outros centros, depois de forte tendência de queda nos últimos dias, com o anúncio de que o Banco Central norte-americano vai ajudar as instituições financeiras em dificuldades. O Fed decidiu injetar cerca de 200 bilhões de dólares no mercado para elevar a liquidez e, com isso, conter a crise de crédito que tomou conta do país depois dos problemas com as hipotecas de risco (subprimes).

A expansão do programa de empréstimos foi possível graças à uma ação conjunta de outros bancos centrais, como o do Canadá, da Inglaterra, da Suíça e o Europeu. Pelo acordo, o Fed vai emprestar o dinheiro por 28 dias às instituições primárias com insolvência, ou seja, sem condições de realizar as operações e com contas vencidas.

Por isso, o mercado – que demonstrava um pessimismo alarmante – voltou a se valorizar: as ações dispararam e os preços dos bônus caíram em reação às medidas, em um sinal de que os especialistas viram a iniciativa do Fed com bons olhos, capaz de superar a crise.

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