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Obama anuncia novas normas de segurança

Presidente quer ampliar uso de tecnologia de imagens em aeroportos e vai aumentar lista de pessoas que não podem voar para os EUA

Depois de admitir o erro do Serviço de Inteligência dos Estados Unidos, o presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou uma série de reformas para fortalecer as listas de vigilância contra o terrorismo no país. Ele não fugiu da responsabilidade e admitiu as falhas das agências federais em episódios recentes, como o atentado frustrado a um avião no Natal e o acesso de uma pessoa à zona de embarque sem passar pelos arcos de segurança no aeroporto de Newark (New Jersey).

“Estou ordenando um esforço imediato para fortalecer o critério usado para adicionar pessoas nesta lista de vigilância terrorista. Especialmente a lista de pessoas que não podem voar”, disse Obama, acrescentando que os pontos de entrada no país vão usar mais scanners corporais e outras soluções tecnológicas. “Expandiremos o uso de sistemas de detecção, inclusive da tecnologia com imagens”, anunciou o presidente.

O presidente americano repetiu que os serviços de inteligência falharam no momento de cruzar informações e impedir que o jovem nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab embarcasse com explosivos na cueca em um voo entre Amsterdã e Detroit. “Em última instância a responsabilidade é minha”, assumiu Obama. Ele afirmou que as mudanças vão melhorar “a capacidade da comunidade de Inteligência de obter, compartilhar, integrar, analisar e agir” de forma rápida e efetiva.

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