Histórico

Obama tem nova reunião sobre derramamento de óleo

Mancha já se espalha por mais de 160 quilômetros na costa da Louisiana

Depois de fracassada mais uma tentativa de conter o vazamento de óleo de um poço da empresa BP no golfo do México, o presidente dos EUA, Barack Obama, tem hoje um novo encontro agendado com seus assessores e especialistas para estudar novas formas de conter o derramamento. O problema já dura mais de 43 dias e a mancha se estende por cerca de 160 quilômetros na costa da Louisiana, ameaçando agora as costas do Mississippi e Alabama.
A ideia de “sufocar” o vazamento com lama não surtiu o efeito desejado e a BP anunciou um novo plano, desta vez com o objetivo de canalizar a o material até a superfície, por meio de um tubo de 1.600 metros de extensão. A operação deve custar alguns milhões de dólares à empresa britânica, que já amarga um prejuízo estimado em um bilhão de dólares com as tentativas para interromper a atividade petrolífera em alto mar. Além disso, a empresa perdeu mais de 60 bilhões de dólares do seu valor de mercado depois que as ações 14% na bolsa de valores.
No entanto, a maior perda do pior derramamento de óleo na história do país foi mesmo para a natureza. Os manguezais e as áreas pesqueiras da Louisiana já foram atingidos e os ventos moderados do sul e sudeste podem fazer com que a mancha de óleo se desloque para o norte, ameaçando os arrecifes das costas do Mississippi e do Alabama. O litoral da Flórida também corre risco.
O poço da BP começou a jorrar petróleo depois que uma plataforma de perfuração que estava sobre o local explodiu e afundou, matando 11 funcionários.

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