Histórico

Obama volta atrás e mantém Guantanamo

Decisão foi tomada para conter pressão dos republicanos e da opinião pública

Mesmo depois de ter assinado um decreto ordenando o fechamento da prisão de Guantanamo, em Cuba, por considerá-la uma das causas da deterioração da imagem dos Estados Unidos no mundo, o presidente americano, Barack Obama, anunciou que o centro de detenção voltará a julgar os acusados de terrorismo. A medida demonstra que a pressão sobre a Casa Branca foi maior do que a vontade do líder da nação de cumprir uma das promessas, feita logo após a sua posse. Com a determinação, continuam presas as pessoas que, mesmo sem terem sido formalmente acusadas, representam uma “ameaça à segurança nacional”.

Apesar da decisão, Obama disse que está comprometido com o fechamento de Guantanamo no futuro, ao mesmo tempo em que não vai descuidar do combate à violência. A verdade é que o presidente não encontrou meios ou estrutura adequada para promover os julgamentos em território americano, mas garantiu que dará um tratamento mais humanos aos mais de 200 presos naquele centro de detenção, que funciona desde 2002. Além disso, a pressão foi forte e vinha até mesmo de dentro do próprio partido democrata.

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