Histórico

ONU diz que situação em Fukushima é grave

Desde as primeiras explosões registradas nos edifícios da usina Fukushima Daiichi, o governo japonês tem insistido para que os moradores num raio de 30 quilômetros da instalação nuclear ficassem em suas casas para evitar o risco de contaminação. A preocupação tem sentido: a agência de fiscalização nuclear da ONU informou que, apesar de aparentemente controlada, a situação na região é “muito grave”. O temor principal é em relação ao reator 4 da usina, que ainda oferece riscos.

Um órgão internacional disse que o nível de radiação no local está em torno de 600 microsieverts por hora e a exposição a mais de 100 mil microsieverts ao ano pode causar câncer. A forte radioatividade às vezes impede a aproximação de helicópteros para resfriar o combustível que ameaça entrar em fusão e a operação então é feita com canhões d’água. Dois funcionários que atuavam no trabalho de resfriamento dos reatores estão desaparecidos e outros 23 ficaram feridos em decorrência das explosão. Pelo menos 20 pessoas foram expostas à radiação, mas somente em um foi encontrada uma “significativa” dose de radioatividade.

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