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Para especialista, Brasil será líder em energia limpa

Professor de Yale, diz que país precisa mostrar comprometimento em redução de gases

O Brasil tem potencial para assumir a liderança global no setor de energia limpa mas, para isso, precisa se comprometer com a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa. Esta é a opinião do diretor do Centro de Leis e Políticas Ambientais da Universidade de Yale, Daniel Esty, para quem o país já tem uma posição muito forte em etanol à base de cana-de-açúcar e também pode ser capaz de liderar o caminho em direção a outros biocombustíveis de segunda geração.

No entanto, alerta o especialista, o Brasil só vai exercer essa liderança se mostrar comprometimento em seu próprio território. “Creio que o desafio real é ver o Brasil realmente empenhado no compromisso global de reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. No momento, o Brasil não está comprometido com reduções obrigatórias de emissões em seu próprio território”, disse. Outro aspecto importante é, segundo Esty, uma posição firme na negociação do Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

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