Histórico

Protestos contra as Farc ecoam em 125 cidades

Grupo guerrilheiro colombiano mantém centenas de pessoas ainda em cativeiro

O mundo se uniu contra as Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Em pelo menos 125 cidades ao redor do planeta, milhares de civis e autoridades participaram de manifestações contra a principal guerrilha sul-americana, em protestos agendados pela Internet. Só na Colômbia, onde o presidente local, Álvaro Uribe, endossou os protestos, mais de um milhão de pessoas foram às ruas gritar palavras de ordem, como “Não mais mentiras, não mais seqüestros, não mais Farc”.

Na Venezuela, que está em crise diplomática com a Colômbia porque o presidente Hugo Chávez se ofereceu como mediador do conflito no país vizinho, as manifestações também foram intensas. “O povo venezuelano tem que ser solidário com os povos e não com os terroristas latino-americanos”, disse um manifestante, opositor a Chavez. Em virtude do conflito no país, milhões de colombianos cruzaram a fronteira nos últimos anos e foram viver em cidades com Caracas (capital da Venezuela) e Maracaibo.

Os protestos aconteceram no início de fevereiro, quase simultaneamente ao anúncio dos guerrilheiros de que iriam libertar outros três dos 43 reféns ainda mantidos em cativeiro. Os ex-congressistas colombianos Gloria Polanco de Lozada, Luis Eladio Pérez e Orlando Beltrán foram seqüestrados há mais de seis anos e, segundo informações das Farc, seriam entregues ao presidente venezuelano Hugo Chávez. Estima-se que o grupo terrorista colombiano possui mais de 15 mil soldados.

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