Goleiro-artilheiro atinge marca histórica na carreira
Maior ídolo da história do São Paulo e desde 2006 o maior goleiro-goleador do futebol mundial, Rogério Ceni acrescentou mais um feito à sua vitoriosa carreira: ele fez no fim de semana o seu centésimo gol, marca impressionante e difícil de ser batida. E o gol histórico veio do jeito que ele queria: de falta, num clássico e que foi determinante para a vitória do seu time: o São Paulo bateu o Corinthians por 2 a 1 e Rogério ainda foi decisivo debaixo da trave, com defesas impressionantes.
A trajetória do goleiro-artilheiro começou quase por acaso, quando ele decidiu arriscar, ao final de um treinamento, uma cobrança de falta. Deu certo: o então técnico do clube Muricy Ramalho deu permissão para que ele tentasse o mesmo numa partida oficial e no dia 15 de fevereiro de 1997, no estádio Hermínio Ometto, em Araras, Ceni estufou pela primeira vez a rede do adversário.
De lá para cá, foram gols em cobranças de pênalti (44) e de falta (56), na Libertadores, na semifinal do Mundial da Fifa e até numa final de Campeonato Paulista em 2000, contra o Santos. – O gol daquela final do Paulistão de 2000 também entra na lista. Se tivesse que destacar apenas um, diria que o mais importante foi aquele em Araras, que abriu caminho para os outros, disse Rogério.
A camisa usada no clássico contra o Corinthians foi dada para Fernandinho, o jogador que sofreu a falta que originou o gol. Este foi o melhor presente que ganhei na vida. Agora admiro ainda mais o profissional e o amigo Rogério Ceni, confessou o atacante.
