Histórico

Salário inicial no Brasil cresce em média 1,84% em 2014

No caso das mulheres o aumento foi ainda maior, 2,17%

Salário inicial no Brasil cresce em média 1,84% em 2014DA REDAÇÃO COM AGÊNCIA BRASIL – Os salários médios de admissão no Brasil aumentaram 1,84% no primeiro semestre de 2014, com relação ao mesmo período de 2013, passando de R$ 1.152,73 para R$ 1.173,90. O salário de admissão das mulheres teve um crescimento um pouco maior que dos homens, enquanto o aumento delas foi 2,17%, o deles foi 1,81%.

Os dados estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgado na quinta-feira (17) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em termos geográficos, o levantamento mostra que 19 dentre as 27 unidades da Federação tiveram aumento no salário inicial quando comparado com o mesmo período de 2013.

Mato Grosso (4,98%), Pará (4,65%), Ceará (4,53%) e Santa Catarina (4,12%), tiveram as maiores altas, embora todas abaixo da inflação acumulada nos últimos 12 meses, que atingiu 6,52% nas contas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Enquanto isso, Acre e Tocantins tiveram as maiores perdas: -9,48% e -2,75%, respectivamente.

O crescimento do salário de admissão para homens, no período entre 2003 e 2014, foi 50,10%, enquanto o das mulheres aumentou 40,75%. O aumento médio do salário de admissão nos últimos 11 anos foi 45,94%, passando de R$ 807,37 para R$ 1.173,9. Menos da metade, portanto, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que acumulou 94,06% de janeiro de 2003 a junho de 2014.
A correção plena pela inflação elevaria o salário de admissão para R$ 1.566,78.

Endividamento familiar
Com o aumento no salário das admissões, o nível de endividamento das famílias brasileiras caiu 2,2 pontos percentuais em julho deste ano, na comparação com julho de 2013, ao recuar de 65,2% para 63%, entre um período e outro. Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada também na quinta-feira (17) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Já o percentual das famílias com dívidas ou contas em atraso recuou 3,5 pontos percentuais (de 22,4% para 18,9%) de julho do ano passado para julho de 2014. Os dados da CNC indicam, porém, que de junho a julho deste ano o número de famílias endividadas cresceu 0,5 ponto percentual, passando de 62,5% para 63%.

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