Histórico

Saúde: Depressão afeta mais de 35 milhões de pessoas no continente americano e muitas delas são imigrantes

Não é difícil entender porque a depressão é considerada a doença do século: mais de 35 milhões de pessoas sofrem deste mal moderno, somente nas Américas. Estudos mostram que um em cada quatro habitantes deste mundo é impactado pela doença ao longo da vida. Não há dados oficiais, mas trata-se de uma patologia que costuma atingir em cheio os imigrantes, muitas vezes saudosos de sua terra natal e dos amigos e parentes deixados por lá. A crise econômica e a perseguição imposta aos indocumentados ajudam a tornar este quadro realmente preocupante dentro de nossa comunidade, mas a boa notícia é que a doença tem cura e qualquer sintoma do quadro depressivo deve ser combatido imediatamente.

No ano passado, pelo menos três casos de mortes envolvendo brasileiros nos Estados Unidos estão ligadas à depressão. Um deles foi o capixaba Luís Alberto Guerra, encontrado no basement de sua casa, em Massachusetts, depois de ter se enforcado. Para evitar situações como essa, precisamos diferenciar a depressão de melancolia, que é uma tristeza circunstancial por problemas que fazem parte da vida, como uma desilusão amorosa ou algum tipo de perda, por exemplo. Ou seja, nem sempre os sintomas da depressão se enquadram necessariamente naquelas imagens óbvias, entre elas a de uma pessoa trancafiada no quarto, sem querer conversa. Ao contrário, os maiores indicativos de uma depressão são as dores do corpo que afloram e ficam sem alívio até a cabeça ser tratada com antidepressivos ou tratamento clínico.

Segundo os médicos, estes sintomas podem estar representados até por uma dor de barriga. Há boas chances de problemas físicos se manifestarem muito antes de a tristeza profunda ficar estampada na cara da vítima de depressão e ela não conseguir mais esconder sua perda de interesse pelo mundo exterior. Hoje sabe-se que o quadro depressivo tende a emergir na forma dos mais diversos tipos indisposições no corpo, já que os distúrbios emocionais afetam as regiões do sistema nervoso que comanda o funcionamento dos órgãos. A depressão já ocupa o quarto lugar no ranking das causas globais de incapacidade. Até 2020 deverá ser a segunda.

Especialistas explicam que essa confusão no organismo é fruto da baixa circulação pelos neurônios de serotonina, da noradrenalina e da dopamina, neurotransmissores fundamentais na regulação do humor. Isso prejudica de imediato o sistema imunológico e é por isso que as pessoas depressivas tendem a adoecer com mais facilidade do que os outros. Portanto, atenção: se você é daqueles que fica doente com facilidade ou tem dificuldade para adormecer e considera que isso pode ser causado pelo excesso de trabalho ou estresse, pense melhor. Pode ser algo mais profundo acontecendo com seu corpo.

Tipos mais comuns da doença

Depressão crônica (distimia)
A depressão crônica leve, ou distimia, caracteriza-se por distúrbios bem leves e, muitas vezes, o doente vive sua vida normal por um bom tempo.

Depressão pós-parto
Em alguma situações pós-parto surge depressão que é chamada de “depressão pós-parto”. Este tipo de depressão pode dever-se a perturbações e alterações do foro emocional e/ou hormonal, uma vez que o corpo da mulher sofre demasiadas alterações com o nascimento de um bebê. Por vezes surgem desconfortos e sensações de dores de costas que podem agravar o estado emocional e hormonal da recente mãe. Estas queixas por vezes agravam o estado emocional e precisam ser verificadas.

Depressão atípica
As pessoas com esta variedade geralmente comem demais, dormem muito, sentem-se muito enfadadas e apresentam um sentimento forte de rejeição.

Distúrbio afetivo sazonal (DAS)
Este distúrbio caracteriza-se por episódios anuais de depressão durante o outono ou o inverno, que podem desaparecer na primavera ou no verão

Tensão pré-menstrual (TPM)
Há depressão acentuada, irritabilidade e tensão antes da menstruação. Afeta entre 3% e 8% das mulheres em idade fértil.

Pergunte ao Especialista

Antioxidantes: O que são eles, afinal?
Antioxidantes são componentes muito importantes encontrados em alimentos, tais como brócolis, tomate, uvas, morango, framboesa, amora preta, couve-flor, açaí, alho, espinafre, cenoura, grãos integral e, claro, vegetais verdes.
Guardadas as proporções, oxidação é o que acontece quando você deixa uma maçã cortada no ar. Quando isso acontece no seu corpo, pode causar danos significativos às suas células e órgãos. Oxidação – ou estresse oxidativo – é um fator de praticamente todas as doenças degenerativas. Antioxidantes ajudam a combater esse processo. Deficiências de antioxidantes estão implicadas nas fases iniciais da doença cardíaca, câncer, doença ocular, e declínios na memória relacionados à idade.

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