Histórico

Sheriff Al Lamberti suspeito de improbidade administrativa

Delegado de Broward é acusado de usar cargo para conseguir credencial do Super Bowl para o filho

O comportamento do delegado Al Lamberti, responsável pelo Broward Sheriff’s Office (a delegacia do Condado) está em análise pelos integrantes do Departamento Estadual de Aplicação das Leis (Florida Department of Law Enforcement). As autoridades investigam se o sheriff abusou dos poderes do seu cargo para conseguir uma credencial da corporação que dirige para que o filho adolescente pudesse ir ao Super Bowl de 2010, realizado em Miami Gardens.

O delegado pode ser acusado de improbidade administrativa, que pode resultar em suspensão. Antes, porém, os membros do FDLE ainda pretendem abrir a oportunidade de defesa para o acusado, bem como oubir outras testemunhas. “Queremos saber em que circunstâncias essa credencial foi obtida”, explicou Heather Smith, do departamento baseado em Tallahassee.

Naquele jogo, mais de mil policiais de diversas agências da Flórida foram destacados para trabalhar na segurança dentro e fora do estádio. Certamente, Nick Lamberti, de 15 anos, não era um deles, mas mesmo assim recebeu a credencial. “Não era um ingresso para o jogo. Nós não estávamos sentados com pipoca assistindo a partida”, argumentou, na época da acusação, o sheriff.

Muita gente, porém, ficou insatisfeita com a postura de Lamberti. Um dos sindicalistas da categoria, o também policial Tony Olive, considerou a ideia de levar o filho para o jogo infeliz. “Se ele está trabalhando, não há lugar para familiares. E se houvesse um terrorista no estádio, quem ele iria proteger primeiro ” o filho ou os cidadãos que pagam o salário dele?, indagou Olive.

Mesmo assim, o sheriff não acha que errou. Nem mesmo depois que foi confrontado com a lei estadual que impede qualquer servidor público de receber presentes por conta de sua atuação profissional. “Não me arrependo, porque não infringi a lei”, insistiu Lamberti.

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