Catástrofe atingiu principalmente a região norte e nordeste
Seis municípios do Rio de Janeiro já decretaram situação de emergência em consequência das fortes chuvas que atingem o Estado, principalmente nas regiões Norte e Noroeste, desde o começo do ano.
O secretário de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, Sérgio Simões, vistoriou por terra e por ar a região dos municípios em estado de emergência, entre eles Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Itaperuna, Italva, Cardoso Moreira e Miracema.
Após a vistoria, foi definida uma estratégia para a distribuição de itens alimentícios e água para as famílias da região. Além do caminhão da Secretaria de Assistência Social, mais seis caminhões da Defesa Civil levaram comida e água potável para as vítimas.
Segundo o último balanço da Defesa Civil, divulgado esta quarta- feira, o número de desalojados pelas chuvas já chega a 22.800 e o de desabrigados passa de 1.700, nas duas regiões. Até o momento, foi registrado apenas um óbito, na localidade de Laje do Muriaé, onde mais de duas mil pessoas foram afetadas.
Em Cardoso Moreira, 447 pessoas estão desabrigadas e outras80 desalojadas. Um posto de saúde foi afetado pelas águas, mas o principal Pronto-Socorro da cidade está funcionando e atendendo a todos os casos.
A enchente também atingiu o hospital municipal de Santo Antônio de Pádua, além de um posto de saúde e a sede da Secretaria local. Os pacientes estavam sendo atendidos em um prontosocorro improvisado, montado no Colégio Estadual Rui Guimarães de Almeida. A cidade, segundo a prefeitura, tem 650 desabrigados.
A cidade de Itaperuna também é a base da Secretaria de Saúde para dar apoio às cidades afetadaspelas chuvas no Norte e no Noroeste Fluminense. O ponto de apoio e distribuição funciona no Núcleo Descentralizado de Vigilância em Saúde do município, de onde saem os kits de calamidade solicitados pelas prefeituras e outros eventuais medicamentos e insumos hospitalares necessários para as áreas atingidas pelas chuvas e transbordamento de rios.
Com investimento de R$ 111 mil, cada sala de estabilização contém leito completo com maca, cama elétrica, cardioscópio, respirador, monitor multiparâmetro, desfibrilador, carrinho de urgência, entre outros equipamentos.