Histórico

The New York Times critica lei de deportações dos Estados Unidos

Joel Judulang, nascido nas Filipinas, era residente permanente dos EUA desde 1974, quando tinha oito anos

decisão da Corte Suprema de Justiça de deportar um filipino reforçou a mensagem que outras cortes têm enviado durante anos de que a lei aplicada nos casos de imigração geralmente não seguem a justiça, avaliou o The New York Times, em seu editorial publicado nesta terça-feira.

O jornal referiu-se à decisão da Junta de Apelações de Imigração no caso Judulang contra Holder, a qual catalogou de irracional e fracasso, depois que foi ordenada a deportação de um imigrante filipino.

O caso faz referência à política utilizada pela Junta de Apelações de Imigração para decidir quando um estrangeiro residente que tenha tido uma ordem de deportação pode solicitar ao Advogado Geral a revogação desta ordem.

Joel Judulang, nascido nas Filipinas, era residente permanente dos Estados Unidos desde 1974, quando tinha oito anos. Aos 14 anos, declarou-se culpado e recebeu uma sentença de homicídio voluntário, após participar de uma briga na qual alguém disparou e matou outra pessoa.

Em 2005, depois de declarar-se culpado de um roubo, o governo começou um processo de deportação baseado na condenação pelo homicídio, e um juiz de imigração ordenou sua deportação.

Sistema disfuncional O jornal ressaltou a disfuncionalidade de um sistema de cortes de imigração sobrecarregado de trabalho que precisa de uma reforma completa.

A magistrada Elena Kagan escreveu sobre o caso que temos de reverter uma política do órgão quando não se pode discernir uma razão para isto.

Segundo o NYT, esta decisão, infelizmente, aplica-se à grande parte dos processos absurdos nos tribunais de imigração. Para determinar se Judulang poderia solicitar um perdão de deportação, a junta revisou uma lei revogada, preocupada em excluir os estrangeiros desde a entrada neste país.

Se a base para a deportação de um estrangeiro é essencialmente equivalente a uma base na lei para deportar alguém, assinalou a junta, o deportado poderia solicitar uma isenção.

No entanto, determinou que Judulang não podia recorrrer a isto porque os motivos de sua expulsão não eram comparáveisaos motivos aplicados à exclusão.

Segundo o diário, Kagan assinalou corretamente que esta análise era essencialmente arbitrária.

Compartilhar Post:

Baixe nosso aplicativo